quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Detectar IP duplicados na rede.

Dica rápida e rasteira para quem deseja descobrir problemas de conflito de IP em sua rede. Para isso utilize o comando arping (integrante do pacote iproute) da seguinte maneira: 

# arping -D -I -c 

A opção '-D' ativa o DAD ' duplicate address detection mode' e este por sua vez, possui código de retorno igual a 0 (zero) caso sua checagem seja bem-sucedida. 

Exemplo: 

- Checar se o endereço IP 192.168.1.2 está duplicado na rede: 

# arping -D -I eth0 -c 2 192.168.1.2 > /dev/null 2>&1 && echo 'Conflito de IP detectado!' 

fonte: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Detectando-conflitos-de-IP

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Diferença entre o cabo CAT6 e o CAT6A


Diferença entre o cabo CAT6 e o CAT6A
Do original “Difference Between CAT6 and CAT6A” by Ben Joan. Traduzido e adaptado por Ademar F. Fey em 27/08/2011
Cabo CAT6 versus cabo CAT6A
O CAT6a é um mais novo tipo de cabeamento Ethernet que você pode instalar para a sua rede. É uma versão melhorada do cabeamento CAT6 e oferece um melhor desempenho. O cabeamento é um pouco mais complicado, pois as suas capacidades são também uma função do comprimento que é usado. Os cabos CAT6 são classificados em 1 Gbps, enquanto os cabos CAT6a pode atingir até 10Gbps. Ele é capaz de alcançar isso porque ele opera a 500Mhz; duas vezes maior que a operação a 250MHz dos cabos CAT6. Os cabos CAT6 podem ser capazes de atingir 10 Gbps mas apenas quando os cabos são utilizados em pequenos comprimentos.
Os cabos CAT6a também são mais rigorosos quando se trata de defesa e proteção contra o alien crosstalk. O alien crosstalk ocorre quando o sinal de um cabo interfere num outro. Isto pode distorcer o sinal através da introdução de ruído e forçar dispositivos de rede a trabalharem em uma velocidade mais lenta. Devido a isso, os cabos CAT6a iriam funcionar melhor em situações onde seriam instalados com um monte de outros cabos.
Outra característica identificadora do cabo CAT6a é sua espessura. O CAT6 parece como os cabos CAT5 e CAT5e que o precedeream. Os fabricantes de cabos CAT6 tiveram que se adequar  para estarem de acordo com requisitos mais rigorosos de proteção ao alien crosstalk, tornando-o mais grosso do que os outros tipos de cabos e adotando formatos estranhos.
Como sempre, a razão mais proibitiva para implementação de um sistema que utiliza totalmente cabos CAT6a é o custo. Os cabos CAT6a custam mais do que o dobro de cabos CAT6, sem mencionar o custo do equipamento que funciona em 10Gbps. Os cabos CAT6, e até mesmo os CAT5 ou CAT5e, ainda são práticos para o dia a dia de interconexão de redes básica. Como é de se esperar que as conexões de 10 Gbps se tornem padrão e o preço acessível em cerca de cinco a dez anos, pode valer a pena investir no preço do cabeamento CAT6a quando a fiação for de uma casa ou qualquer estrutura comercial que esteja em construção. Fazer isso evita que você tenha que abrir as paredes mais uma vez caso os cabos CAT6 não sejam mais suficientes para suas necessidades e você precisar atualizar a instalação.
Resumo:
1. O CAT6a é a versão melhorada do cabo CAT6
2. O CAT6a está classificado para até 10Gigabits enquanto o CAT6 é apenas classificado para 1Gigabit
3. O CAT6a tem o dobro da largura de banda dos cabos CAT6
4. O CAT6a tem melhor resistência ao alien crosstalk em comparação com o CAT6
5. Os cabos CAT6a são muito mais espessos em comparação com os CAT6
6. Os custos do CAT6a são muito mais altos em comparação ao CAT6
Acesso em: 27/08/2011
Traduzido e adaptado por Ademar F. Fey em 02/09/2011

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Maneira fácil e rápida de recuperar GRUB

Inicialize pelo Live CD.
Se esqueceu ou não sabe qual a partição do seu Ubuntu, entre no Terminal (Aplicativos > Acessórios > Terminal) e digite : 
Código:
sudo fdisk -l

ubuntu@ubuntu-desktop:~$ sudo fdisk -l
password for ubuntu:
Disco /dev/sda: 160.0 GB, 160041885696 bytes
255 heads, 63 sectors/track, 19457 cylinders
Unidades = cilindros de 16065 * 512 = 8225280 bytes
Identificador do disco: 0x7402e25b
Dispositivo Boot Início Fim Blocos Id Sistema
/dev/sda1   *           1        4649    37343061    7  HPFS ou NTFS
/dev/sda2            4650        5683     8305605   83  Linux
/dev/sda3            5684       19457   110639655    f  Win95 (LBA) Partição Extendida
/dev/sda5            5749       19457   110117511    7  HPFS ou NTFS
/dev/sda6            5684        5748      522049+  82  Linux swap / Solares

Monte a partição : (Troque sda2 pela partição do seu Ubuntu).
Código:
sudo mount /dev/sda2 /mnt

Reinstale o GRUB 2 :
Código:
sudo grub-install --root-directory=/mnt /dev/sda
Reinicie o computador.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Ativando o SNMP no VMware 5.0

Ativar o snmp no hosts que compõe o cluster de estrutura no vmware:


SNMP v1 Configurations:

There are 4 steps:
  1. Set the community string
  2. Set the SNMP target which includes the port and the community string
  3. Enable SNMP service on the ESXi host
  4. Validate SNMP configuration by performing a test operation
esxcli system snmp set –communities public
esxcli system snmp set –targets pod23-esx-01a.pml.local@161/public
esxcli system snmp set –enable true
esxcli system snmp test

Agora é só verificar de um sistema unix/linux e que tenha o utilitário snmpwalk instalado, rode o comando como descrito abaixo para visualizar toda a árvore MIB do protocolo SNMP V1.

snmpwalk -v1 -c public pod23-esx-01a.pml.local

fonte: http://blogs.vmware.com/vsphere/2012/11/configuring-snmp-v1v2cv3-using-esxcli-5-1.html

quarta-feira, 27 de março de 2013

SystemD v197 Renomeará Interfaces

Os desenvolvedores do freedesktop.org simplesmente decidiram que vão renomear todas as interfaces de rede do seu sistema operacional.


Sua interface é chamada de eth0 normalmente, porém após o boot a minha interface se chamava enp0s3. Ou seja, após a instalação eu tive que reconfigurar todos os arquivos que referenciavam o nome eth0.
Não afirmo com certeza, mas é bem provável que logo após um update e um reboot no seu desktop todas as comunicações de rede irão cessar, pois a interface eth0 não irá mais existir. Qual a melhor parte? Você não terá acesso a internet para consultar uma possível solução, você estrá por sua própria conta e risco

Baseado na explicação do site freedesktop.org a nova nomenclatura se baseia nas seguintes informações:
  • Índices do Firmware/BIOS providos pelos dispositivos on-board (exemplo: eno1);
  • Número do slot provido pelo Firmware/BIOS do barramento PCI Express (exemplo: ens1);
  • Localização física/geográfica do conector de hardware (exemplo: enp2s0);
  • Endereço MAC do dispositivo (exemplo: enx78e7d1ea46da);
  • Em último caso, numeração sequencial clássica provida pelo kernel (exemplo: eth0).
E qual a vantagem de tudo isso? Isso é o que eles alegam:
  • Nomes constantes mesmo após reboots;
  • Nomes constantes mesmo após a substituição das placas ou remanejamento de slots;
  • Nomes de interface estáveis mesmo após atualizações e mudanças de Kernel e/ou drivers;
  • Nome de interface estáveis mesmo que você substitua uma interface defeituosa;
  • Os nomes são determinados automaticamente sem a configuração do usuário;
  • Os nomes de interface são totalmente previsíveis, por exemplo, apenas olhando pelo lspci você pode deduzir como a interface irá se chamar;
  • Operações totalemente stateless, mudanças de hardware não resultarão em mudanças no /etc;
  • Compatibilidade com permissões de apenas-leitura;
  • Os nomes de interface agora são mais condizentes com os alias dos dispositivos de bloco e o no /dev;
  • Aplica-se em todas as as arquiteturas, x86 e non-x86;
  • Nomeclatura consistente para todos os sistemas que adotam o SystemD/Udev;

Desabilitando

Bem, se você usa o Arch Linux ou qualquer outra distribuição que se utiliza do SystemD e não gostou desta alteração ela pode ser facilmente revertida. Basta utilizar o seguintes comando:
ln -s /dev/null /etc/udev/rules.d/80-net-name-slot.rules


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Montar partições LVM usando um Ubuntu Live


Montando o disco LVM usando um Ubuntu Live

Em primeiro lugar ache qualquer distribuição live que você goste, eu utilizarei para o exemplo o Ubuntu. Mas se você for utilizar outra distribuição será parecido, a exceção da manipulação dos pacotes.
Então vamos ao que realmente interessa:
  1. Com o Linux rodando (o live linux lembra?), digite
    1sudo –s
    2# apt-get install lvm2
    Se não tiver reconhecido a rede você pode procurar no cd/usb pelo pacote e instalar manualmente.
  2. Para ter certeza que o disco foi reconhecido
    1# sfdisk –l
  3. Depois disso vamos rodar o pvscan para procurar em todos os disco por volumes físicos. Com isto teremos certeza que o disco LVM foi detectado.
    1# pvscan
    O resultado será como abaixo.
PV /dev/sdb2   VG VolGroup02   lvm2 [465,66 GB / 0    free]
PV /dev/sda2   VG VolGroup01   lvm2 [7,41 GB / 0    free]
Total: 2 [473,06 GB] / in use: 2 [473,06 GB] / in no VG: 0 [0   ]
  1. Agora iremos rodar o vgscan para procurar por volume groups.
    1# vgscan
    Reading all physical volumes.  This may take a while...
    Found volume group "VolGroup02" using metadata type lvm2
    Found volume group "VolGroup01" using metadata type lvm2
  2. Hora de ativar todos os volumes disponíveis.
    1# vgchange –a y
2 logical volume(s) in volume group "VolGroup02" now active
2 logical volume(s) in volume group "VolGroup01" now active
  1. E o último passo é rodar o lvscan para procurar volumes lógicos. Você verá as partições ativas dentro do HD.
    1# lvscan
    ACTIVE            '/dev/VolGroup02/LogVol00' [463,69 GB] inherit
    ACTIVE            '/dev/VolGroup02/LogVol01' [1,97 GB] inherit
    ACTIVE            '/dev/VolGroup01/LogVol00' [5,44 GB] inherit
    ACTIVE            '/dev/VolGroup01/LogVol01' [1,97 GB] inherit
  2. O último passo é criar o ponto de montagem, e montar os discos.
    1mkdir /media/disk0
    2mkdir /media/disk1
    3mount /dev/VolGroup00 /media/disk0
    4mount /dev/VolGroup01 /media/disk1
Pronto com isso já podemos utilizar os discos normalmente e mexer com os dados, pacotes e arquivos que quisermos.
Obs.: Quando fui mexer com os HDs tive um problema por ter utilizado o particionamento padrão doCentOS. Quando dei o comando pvscan os dois HD possuiam o volume group igual. Com isso não daria para usar os dois ao mesmo tempo. Se você tiver esse problema faça o seguinte:
  1. Rode o comando vgdisplay para descobrir o UUID de cada volume group.
    1vgdisplay
  2. Agora vamos rodar o comando vgrename para alterar o nome de um deles. O UUID que utilizarei aqui é apenas um exemplo, altere conforme a sua necessidade.
    1vgrename uUUSjr-mTzO-XSYW-2jlC-aAL3-QcuX-nODtu9 VolGroup00
Pronto agora quando seguir o procedimento a partir do terceiro (ou seria quarto) passo, tudo dará certo. Só não esqueça de no final do processo, desmontar o HD e alterar o nome do volume grouppara o nome original, que no meu caso era VolGroup01, para que a inicialização ocorra normalmente, senão durante o processo do boot você recebera a mensagem de Kernel Pa